Desenhos por Cynthia Lord Ruddy
Conteúdo originalmente publicado por: The Bull Terrier Club Of America
O Cachorro Bull Terrier apresenta algumas dificuldades para criadores e juízes preocupados em atingir as qualidades chamadas Padrão de criação. Isso vem principalmente da necessidade de se ver o animal como um todo, porque o todo é muito mais importante que os detalhes. O estudioso sério deve ver a perfeição tanto no cão parado como andando, só no olhar. Uma vez visualizado o ideal, o animal que chegar mais próximo às virtudes positivas é o que atingirá sucesso nos shows e no final das contas atingira sucesso na procriação. Somente o animal que possuir virtudes de cabeça, osso, substancia, beleza, movimentação e temperamento passará suas características adiante para as próximas gerações. Faltas no Bull Terrier são ponto de partida para a construção ideal, e a gravidade da falta está em proporção direta ao ponto de partida. A nossa raça não é uma raça na qual o sucesso ou o fracasso repousa em uns poucos pêlos coloridos, um canino extra, ou um incisivo desalinhado. Os escritores do Padrão do Bull Terrier tiveram uma atitude positiva sobre as virtudes que devem ser apresentadas. Isso leva a responsabilidade para os criadores e juízes no sentido de desenvolverem a visualização ideal do Bull Terrier, e então desenvolver a habilidade para encontrar os animais cuja soma de virtudes preencha mais de perto o ideal. Muito pouco foi escrito no padrão do Bull Terrier no que se refere à faltas, e não há lugar para “julgamento em cima de defeitos” exceto quando a decisão esta entre dois animais de mesma virtude ou quando a falta é num grau que prejudica o animal severamente na saúde, função ou aparência.
Outubro,1991.
Por T.J. Horner
Mais pernas, linhas do corpo mais extensas e longas, marcha característica do tipo dálmata.
O Bull Terrier deve ser construído fortemente, musculoso, simétrico e ativo, expressão determinada e inteligente, cheio de fogo, mas com disposição doce e ameno à disciplina.
“A CABEÇA deve ser longa, forte e funda até o músculo, mas não enrugada; totalmente cheia, dando a impressão de uma cabeça em formato de ovo. O perfil deve ser levemente curvado do topo do crânio até o nariz. A testa deve ser achatada de orelha a orelha. A distância do nariz aos olhos deve ser perceptivelmente maior do que dos olhos ao topo do crânio. A mandíbula deve ser profunda e bem definida.
Os LÁBIOS devem ser limpos e apertados.
Os DENTES devem encontrar-se formando a “mordedura em torques” ou em tesoura. Na mordida em tesoura os dentes de cima devem encontrar-se a frente dos dentes de baixo bem próximo para que ranjam, fortes e perfeitamente regulares. Em torques os dentes de cima encontram os dentes de baixo em mesmo nível.
As ORELHAS devem ser pequenas, fortes, finas e postas bem juntas. Devem poder juntar-se eretamente, e apontar para cima.
Os OLHOS devem ser brilhantes e o mais escuro possível, com olhar penetrante: eles devem ser pequenos, triangulares e dispostos obliquamente; colocados próximos e no alto da cabeça do cão. Olhos azuis são uma desqualificação.
De perfil a cabeça deve demonstrar linhas limpas, profundidade e perfil sem quebras como exigido pelo padrão e também deve ter profundidade e forca nos músculos e na mandíbula.
“A cabeça deve ser oval e totalmente cheia, dando a impressão de abundância com uma superfície sem buraco, formato de ovo”
Os Ombros devem ser fortes e musculosos, mas sem serem pesados. Devem ser largos e planos e deve haver um declive muito pronunciado da extremidade do ombro para o topo do ombro. Atrás dos ombros não deverá haver nenhuma redução ou mergulho na cernelha
O Pescoço devera ser bem musculoso, longo, arqueado, se afilando dos ombros em direção à cabeça e não deverá ter a pele solta.